Historicamente, pesquisas sobre saúde não se focaram tanto nas mulheres quanto nos homens. Mas, atualmente, os cientistas estão mudando esse cenário. Confira cinco mitos sobre o corpo feminino que foram analisados por médicos e outros especialistas:
Segundo ginecologistas estadunidenses “nada é impossível quando se trata de gravidez”. É, sim, mais difícil que a mulher engravide, mas nem por isso não há essa chance. Quando está dentro da mulher o esperma pode “esperar” até uma semana para encontrar um óvulo dando sopa. E a ovulação pode acontecer logo depois ou, em algumas vezes, até durante o sangramento mensal. Logo, não use o calendário como método único de contracepção, pois ele pode falhar.
Uma pesquisa, também nos Estados Unidos, mostrou que metade das mulheres americanas na faixa dos 50 anos fazem sexo várias vezes por mês. Apesar de calorões e de outros desconfortos característicos da menopausa poderem, temporariamente, acabar com o clima para as mulheres (como qualquer desconforto, apresentado em qualquer idade), não há uma ligação direta entre a menopausa e a falta de desejo sexual
As pílulas têm risco de 1% de falhar e, quando a mulher está tomando antibióticos ao mesmo tempo, essa taxa não muda. No entanto, não há pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto que possam afirmar ou negar, com absoluta certeza, se há ou não essa relação. Sabe-se que alguns antibióticos, os prescritos para tuberculose, possuem uma substância chamada rifampina que pode, sim, comprometer o efeito hormonal das pílulas, mas se isso aumenta as chances de gravidez ou se houve uma ocorrência nesse sentido ainda não se sabe.
Mulheres precisam, na verdade, dormir mais do que os homens. Um estudo que analisou 6 mil pessoas percebeu que mulheres que dormiam cinco horas ou menos por noite tinham mais risco de desenvolver hipertensão e seus níveis de inflamação eram maiores do que mulheres que dormiam de sete a oito horas. Já nos homens, nenhuma diferença entre a saúde daqueles que dormiam cinco horas ou oito foi notada.
Dificilmente médicos conseguem diferenciar as virgens das sexualmente ativas. Não basta apenas procurar por um buraco naquela camada na vagina conhecida como hímen porque, na verdade, o hímen vem com um buraco “de fábrica”. Se a vagina fosse realmente “selada” como uma mulher conseguiria menstruar? Aliás, há casos em que as meninas nascem com o hímen realmente fechado e a menstruação fica alojada no útero, causando sérios problemas de saúde. [LiveScience]